Ludmilla
S CAMARGO, Jonas AC SILVEIRA, José AAC TADDEI e Ulysses FAGUNDES NETO
Arq.
Gastroenterol. vol.53 no.4 São Paulo Oct./Dec. 2016
ABSTRACT
Allergic
proctocolitis is a disease that affects infants in the first months. The change
in feed is the primary factor for clinical improvement and maintenance of the
nutritional status of the infant.
Study
the anthropometric evolution of infants with allergic proctocolitis at
diagnosis and 1 to 6 months after nutritional intervention.
Methods
A
retrospective cohort of infants with allergic proctocolitis diagnosis followed at
the Pediatric Gastroenterology Institute of São Paulo (IGASTROPED), Brazil. The
database with clinical, therapeutic and anthropometric data was obtained from
medical records of outpatient infants. The therapeutic intervention was
characterized by 1) exclusive breastfeeding with maternal exclusion diet of the
six allergens (EBF-MED) or 2) no breastfeeding and use of hypoallergenic
formulas.
Results
Of
the 44 infants diagnosed with allergic proctocolitis, 23 were female. The
median age of the infants was 3.5 months at the time of admission and 6 months
after the intervention. The main clinical complaint was hematochezia with or
without other symptoms of allergic proctocolitis. No difference was shown in
the infants anthropometric evaluation between the two diets.
The
duration of the allergic proctocolitis did not induce worsening of the infants
nutritional status. Importantly, both nutritional interventions were able to
keep the infants within the growth channel and resulted in the total clinical
symptoms remission. Considering the fundamental mother-child link promoted by
breastfeeding, the present data highlights the beneficial role of EBF-MED on
the nutritional status of infants diagnosed with allergic proctocolitis in
addition to the lower cost that breastfeeding brings compared the use of
hypoallergenic formulas.
Key
words: Colitis; Breast feeding; Milk hypersensitivity; Infant nutrition
RESUMO
Proctocolite
alérgica é uma enfermidade que afeta lactentes nos primeiros meses. A modificação
na alimentação é o fator primordial para melhora do quadro e manutenção do
estado nutricional do lactente.
Avaliar
a evolução antropométrica de lactentes com proctocolite alérgica no momento do
diagnóstico e 1 a 6 meses após a intervenção nutricional.
Métodos
Coorte
retrospectiva de lactentes com diagnóstico de proctocolite alérgica
acompanhados no Instituto de Gastroenterologia Pediátrica de São Paulo
(IGASTROPED), Brasil. Os dados foram obtidos a partir dos prontuários de
lactentes atendidos ambulatorialmente, coletando-se informações acerca do
diagnóstico clínico, conduta terapêutica e dados antropométricos. A intervenção
terapêutica foi caracterizada 1) aleitamento materno exclusivo com dieta de
exclusão materna de seis alérgenos (AME-DEM) 2) fórmulas hipoalergênicas.
Resultados
Dos
44 lactentes diagnosticados com proctocolite alérgica, 23 eram do sexo
feminino. A mediana de idade dos lactentes foi de 3,5 meses no momento da
admissão e de 6 meses após a intervenção. A queixa clínica principal foi
hematoquezia associada ou não a outros sintomas da proctocolite alérgica. Não
houve diferença estatística na avaliação antropométrica dos lactentes em ambas
as dietas.
Conclusão
A
vigência da proctocolite alérgica não provocou agravo do estado nutricional dos
lactentes e apesar de diferentes intervenções nutricionais, os lactentes se
mantiveram dentro do canal de crescimento e ocasionou o desaparecimento total
dos sintomas clínicos. A despeito destes resultados, destaca-se o papel
benéfico do AME-DEM no processo de manutenção do estado nutricional do lactente
e do vínculo mãe e filho, além do menor custo que o aleitamento materno traz
comparado a utilização de fórmulas hipoalergênicas.
Palavras-Chave: Colite;
Aleitamento materno; Hipersensibilidade a leite; Nutrição do lactente
http://www.igastroped.com.br/allergic-proctocolitis-in-infants-analysis-of-the-evolution-of-the-nutritional-status/
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